Não se turbe o vosso coração. - Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. - Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vós aí estejais.
( S. JOÃO, cap. XIV, vv. 1 a 3.)
No início de 1993, o satélite europeu Rosat constata a existência de 25 vezes mais matéria invisível que matéria visível na composição do Universo. A descoberta reforça a ideia de que o Universo não deverá se expandir para sempre devido à atração gravitacional decorrente de sua própria massa, mas ainda não há conclusões sobre o futuro do Universo.
Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos encontrou a primeira prova da existência da chamada "matéria negra", substância pouco conhecida com grande influência sobre a gravidade.
Os cientistas ainda não sabem exatamente o que é a matéria negra, mas inferem a sua existência como explicação para a quantidade de gravidade necessária para manter o universo unido. Eles estimam que a matéria negra represente entre 80 e 90% de todo o universo. A matéria mais comum, que podemos ver e tocar, compõe o resto.
Agora, pesquisadores liderados pelo astrônomo Doug Clowe, da Universidade do Arizona, dizem ter provas para sustentar suas teorias. Usando telescópios orbitais, os cientistas viram duas gigantes nuvens de gás se chocarem ao longo de cem horas. Enquanto isso acontecia, as partículas visíveis do gás diminuíam de velocidade, ficando para trás das partículas invisíveis de matéria negra.
Os pesquisadores conseguiram detectar a matéria negra por meio da atração gravitacional que ela exerceu sobre as partículas visíveis atrás dela. "É a primeira vez que conseguimos demonstrar que (a matéria negra) está por aí, que é impossível não admiti-la", explicou Clowe. "Na verdade não conseguimos ver as partículas de matéria negra em si, mas o que conseguimos foi uma imagem da gravidade que elas estão gerando."
Alguns céticos argumentam contra a existência da matéria negra acham que o erro está em imaginar que a gravidade atua da mesma forma jogando um prato no chão ou influenciando o percurso das estrelas. Para esses adversários da matéria negra, faria mais sentido revisar as leis da gravidade em escala interestelar para melhor explicar a estrutura do universo.
A nova pesquisa, a ser divulgada na publicação The Astrophysical Journal Letters, teve participação também de cientistas do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica em Cambridge (Massachusetts) e usou telescópios da Nasa.
Rachel Bean, especialista em matéria negra da Universidade Cornell, que não participou do estudo, considerou os resultados convincentes. "É certamente a prova mais forte que já vimos até agora que realmente resolve o problema da matéria negra", afirmou.
Na opinião dela, a conclusão pode incentivar os cientistas a se dedicarem a descobrir o que é a matéria negra, ao invés de reverem as leis da gravidade. "É muito difícil explicar essas observações com qualquer coisa que não a teoria das partículas", disse Bean. "A perplexidade sobre a matéria negra de certa forma é ajudada por essas observações, porque ajudam a ir contra os teóricos que tentam examinar a física das partículas, em vez da gravidade."
O Fluido Cósmico Universal – FCU
Constitui-se na própria matéria primitiva, da qual derivam todas as demais formas de matéria e energias. Preenche todos os vazios do espaço, estando presente em toda a natureza. Por ser o elemento gerador de todo o restante das manifestações materiais e energéticas, guarda similaridade e afinidade com estas, podendo, muito facilmente, sob a ação de uma vontade, interagir com todas, inclusive mudando suas propriedades físicas, temporária ou permanentemente. Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classificá-lo com o elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais. Se o FLUIDO UNIVERSAL fosse simplesmente matéria, não haveria razão para que o Espírito não o fosse também.
O FLUIDO UNIVERSAL está colocado entre o Espírito e a matéria ; É fluido, como a matéria, e suscetível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do Espírito, de produzir a infinita variedade das coisas de que apenas conheceis uma parte mínima. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o Espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá. Esse fluido é suscetível de inúmeras combinações. O que chamamos de fluido elétrico, fluido magnético, são modificações do fluido universal, que não é, propriamente falando, senão matéria mais perfeita, mais sutil e que se pode considerar independente.
O FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL é a matéria elementar primitiva, cujas modificações e transformações constituem a inumerável variedade dos corpos da Natureza. Como princípio elementar do Universo, ele assume dois estados distintos: eterização ou imponderabilidade - primitivo estado normal; materialização ou de ponderabilidade - consecutivo ao estado normal primitivo. O ponto intermédio é o da transformação do fluido em matéria tangível. Mas, ainda aí, não há transição brusca, porquanto podem considerar-se os nossos fluidos imponderáveis como termo médio entre os dois estados.
Cada um desses dois estados dá lugar, naturalmente, a fenômenos especiais: ao segundo pertencem os do mundo visível e ao primeiro os do mundo invisível. Uns, os chamados fenômenos materiais, são da alçada da Ciência propriamente dita, os outros, qualificados de fenômenos espirituais ou psíquicos, porque se ligam de modo especial à existência dos Espíritos, cabem nas atribuições do Espiritismo. Como, porém, a vida espiritual e a vida corporal se acham incessantemente em contacto, os fenômenos das duas categorias muitas vezes se produzem simultaneamente. No estado de encarnação, o homem somente pode perceber os fenômenos psíquicos que se prendem à vida corpórea; os do domínio espiritual escapam aos sentidos materiais e só podem ser percebidos no estado de Espírito. O mundo espiritual é constituído como o nosso, de matéria física, com a diferença de que este que vemos e tocamos é denso e o espiritual é fluídico e de frequência mais alta.
Nosso corpo sólido, de matéria densa, é completamente insensível. Nenhum dos cinco sentidos lhe pertence: são apenas aberturas na matéria, nas quais se localizam as pontas dos nervos, preparadas de acordo com a sensação que devam captar. O perispírito é que, através dos nervos, possui sensibilidade; se eliminarmos os nervos (anestesia) nada sentimos no corpo. Só vemos através dos olhos, quando as vibrações da luz ferem o nervo ótico. Ao sentirmos gosto, odores e tato, quer dizer que os nervos gustativos, olfativos e extremidades nervosas sob a epiderme são/foram atingidos. O corpo físico denso amortece todas as sensações. Nos desencarnados a sensibilidade são muito mais agudas e vibrantes, pois para as percepções não necessitam de órgãos especializados. As percepções se dão por todo o corpo.
A Matéria
À primeira vista, não há o que pareça tão profundamente variado, nem tão essencialmente distinto, como as diversas substâncias que compõem o mundo. Entre os objetos que a Arte ou a Natureza nos fazem passar diariamente ante o olhar, haverá duas que revelem perfeita identidade, ou, sequer, paridade de composição? Quanta dessemelhança, sob os aspectos da solidez, da compressibilidade, do peso e das múltiplas propriedades dos corpos, entre os gases atmosféricos e um filete de ouro, entre a molécula aquosa da nuvem e a do mineral que forma a carcaça óssea do globo! que diversidade entre o tecido químico das variadas plantas que adornam o reino vegetal e o dos representantes não menos numerosos da animalidade na Terra! Entretanto, podemos estabelecer como princípio absoluto que todas as substâncias, conhecidas e desconhecidas, por mais dessemelhantes que pareçam, quer do ponto de vista da constituição íntima, quer pelo prisma de suas ações recíprocas, são, de fato, apenas modos diversos sob que a matéria se apresenta; variedades em que ela se transforma sob a direção das forças inumeráveis que a governam.
A Química filha do século da observação e baseada unicamente, no método experimental; mostrou que o elemento terrestre mais não é do que a combinação de diversas substâncias variadas ao infinito; que o ar e a água são igualmente decomponíveis e produtos de certo número de equivalentes de gás; que o fogo, longe de ser também um elemento principal, é apenas um estado da matéria, resultante do movimento universal a que esta se acha submetida e de uma combustão sensível ou latente. Se observa tão grande diversidade na matéria, é porque, sendo em número ilimitado as forças que hão presidido às suas transformações e as condições em que estas se produziram, também as várias combinações da matéria não podiam deixar de ser ilimitadas.
Não compreendemos, por exemplo, que se possa ver sem os olhos do corpo e sem a luz. Quem nos diz, porém, que não existam outros agentes, afora a luz, aos quais são adequados organismos especiais? A vista sonambúlica, que nem a distância, nem os obstáculos materiais, nem a obscuridade detêm, nos oferece um exemplo disso. Suponhamos que, num mundo qualquer, os seres sejam normalmente o que só excepcionalmente o são os nossos sonâmbulos; eles, sem precisarem da nossa luz, nem dos nossos olhos, verão o que não podemos ver. O mesmo se dá com todas as outras sensações. As condições de vitalidade e de perceptibilidade, as sensações e as necessidades variam de conformidade com os meios.
Os estados físicos da matéria
De um modo geral, as partículas que compõem uma substância podem se organizar de diferentes formas. Essas diferentes formas estão relacionadas ao seu estado físico. As partículas podem estar mais unidas ou mais afastadas, de acordo com as condições de temperatura e de pressão a que a matéria esteja sendo submetida. Alterando essas condições, podemos efetuar mudanças no estado físico da matéria.
Basicamente, os estados físicos da matéria são três: sólido, líquido e gasoso.
No estado sólido as partículas que os constituem ficam muito próximas umas das outras. Na maioria dos casos, corpos sólidos se transformam em líquidos ou gasosos quando aquecidos a temperatura elevada ou quando a pressão a que estão submetidos é reduzida.
No estado líquido, em geral, a matéria apresenta suas partículas mais afastadas umas das outras do que no estado sólido. Isso permite que elas se movimentem, tornando a matéria fluida.
No estado gasoso em condições ambientais, é constituída por átomos ou moléculas, que estão bem afastados uns dos outros, permitindo a sua grande movimentação, o gás contido num recipiente pode ser comprimido ou expandido; consequentemente, seu volume pode diminuir e aumentar.
Resumidamente, aprendemos que o fluido cósmico universal do livro da Gênese de Allan Kardec, publicada no ano de 1868, há aproximadamente duzentos anos, e a matéria negra do universo, descoberto pela nossa ciência recentemente, são as mesmas coisas interpretadas de formas diferentes, e que dependendo da frequência vibratória o fluído cósmico é o elemento gerador de todo o restante das manifestações materiais e energéticas ou seja, o fluido vibra em uma determinada frequência x cria-se o ferro, na frequência y cria-se o urânio e assim sucessivamente. Aprendemos também que o mundo espiritual é constituído como o nosso, de matéria física, com a diferença que vemos e tocamos é denso e o espiritual é fluídico e de frequência mais alta. Temos o conhecimento também que a matéria se modifica de acordo com as condições de temperatura e de pressão que esta sendo submetida, tudo é a mesma coisa porém em estado diferentes e compõe nosso universo.
A teoria mais aceita sobre a origem do Universo é a do Big Bang. Há 15 bilhões de anos o Universo concentrava-se todo em um único ponto, com altíssima temperatura e densidade energética. Esse ponto explode – o instante zero – e começa a expansão do Universo, observada até hoje. As primeiras partículas, os fótons, são associadas à radiação eletromagnética. Prótons, elétrons e nêutrons formam-se nos três primeiros minutos dessa expansão, ainda vinculados à radiação. Com a separação entre matéria e radiação, os fótons têm mais espaço para se propagar, formando a chamada radiação de fundo, presente em todo o Universo até hoje.
De acordo com a teoria da Relatividade, a evolução do Universo depende da densidade da matéria nele existente. Se essa densidade for superior a um valor crítico, pode deixar de se expandir e até se contrair devido à atração gravitacional mútua de seus constituintes. Se a densidade for inferior a um ponto crítico, o Universo continuará sempre em expansão.
O grande questionamento é sobre antes do Big Bang, quando os cientistas diz que o universo concentrava-se todo em um único ponto, o que existia no universo? Como era? As coisas surgiram do nada? No meu entender a expressão “universo” pode ser qualquer coisa, Eu prefiro a teoria espirita pela qual a matéria cósmica (matéria negra ou fluido cósmico universal) se condensou sob a forma de imensa nebulosa, animada esta das leis universais que regem a matéria. Em virtude dessas leis, notadamente da força molecular de atração, tomou ela a forma de um esferoide, a única que pode assumir uma massa de matéria insulada no espaço.
O movimento circular produzido pela gravitação, rigorosamente igual, de todas as zonas moleculares em direção ao centro, logo modificou a esfera primitiva, a fim de a conduzir, de movimento em movimento, à forma lenticular. Falamos do conjunto da nebulosa. Novas forças surgiram em consequência desse movimento de rotação: a força centrípeta e a força centrífuga, a primeira tendendo a reunir todas as partes no centro, tendendo a segunda a afastá-las dele. Ora, acelerando-se o movimento, à medida que a nebulosa se condensa, e aumentando o seu raio, à medida que ela se aproxima da forma lenticular, a força centrífuga, incessantemente desenvolvida por essas duas causas, predominou de pronto sobre a atração central.
Assim como um movimento demasiado rápido da funda lhe quebra a corda, indo o projetil cair longe, também a predominância da força centrífuga destacou o circo equatorial da nebulosa e desse anel uma nova massa se formou, isolada da primeira, mas, todavia, submetida ao seu império. Aquela massa conservou o seu movimento equatorial que, modificado, se lhe tornou movimento de translação em torno do astro solar. Ao demais, o seu novo estado lhe dá um movimento de rotação em torno do próprio centro.
A nebulosa geratriz, que deu origem a esse novo mundo, condensou-se e retomou a forma esférica; mas, como o primitivo calor, desenvolvido por seus diversos movimentos, só com extrema lentidão se atenuasse, o fenômeno que acabamos de descrever se reproduzirá muitas vezes e durante longo período, enquanto a nebulosa não se haja tornado bastante densa, bastante sólida, para oferecer resistência eficaz às modificações de forma, que o seu movimento de rotação sucessivamente lhe imprime. Ela, pois, não terá dado nascimento a um só astro, mas a centenas de mundos destacados do foco central, saídos dela pelo modo de formação mencionado acima. Ora, cada um de seus mundos, revestido, como o mundo primitivo, das forças naturais que presidem à criação dos universos gerará sucessivamente novos globos que desde então lhe gravitarão em torno, como ele, juntamente com seus irmãos, gravita em torno do foco que lhes deu existência e vida. Cada um desses mundos será um Sol, centro de um turbilhão de planetas sucessivamente destacados do seu equador. Esses planetas receberão uma vida especial, particular, embora dependente do astro que os gerou.
Se refletirmos sobre o estado da Via Láctea que, na imensidade das criações siderais, não representa mais do que um ponto insensível e inapreciável, vista de longe, porquanto ela não é mais do que uma nebulosa estelar, entre os milhões das que existem no espaço. Se ela nos parece mais vasta e mais rica do que outras, é pela única razão de que nos cerca e se desenvolve em toda a sua extensão sob os nossos olhares, ao passo que as outras, sumidas nas profundezas insondáveis, mal se deixam entrever.
Quando falamos de luz em Astronomia, estamos falando de qualquer tipo de luz, ou seja, qualquer tipo de onda eletromagnética. Existem, na natureza, ondas eletromagnéticas que não podemos enxergar, como raios-X, infravermelho, ultravioleta, ondas de rádio ou micro-ondas. O forno de micro-ondas nada mais é do que uma caixa com uma lanterna, mas em vez de emitir luz que podemos ver, essa lanterna emite luz em micro-ondas.
Nossos olhos e cérebros estão preparados para identificar uma parte do espectro eletromagnético chamado de espetro visível, ou região visível do espectro. Você pode ver seu corpo, porque ele está refletindo luz vinda de uma lâmpada, e essa luz está dentro da região visível do espectro. Mas você não pode ver a luz infravermelha emitida por você mesmo. Quanto mais quente estiver seu corpo, mais brilhante no infravermelho você fica!
E que cor tem uma emissão de luz em raios-X ? Quando falamos em cores, estamos falando do espectro visível. Para criar uma imagem feita a partir de luz de outras regiões do espectro eletromagnético, temos que associar uma cor falsa essa emissão. Assim, podemos associar vermelho aos raios-X e verde ao infravermelho.
Muitas imagens astronômicas que vemos em livros e na internet são superposição de imagens obtidas com luz de várias regiões do espectro eletromagnético, e utilizam cores falsas para representar numa imagem essas emissões. Isso as torna extremamente belas, ainda que aquelas cores não sejam reais.
Assim é o universo à nossa volta, com muito mais informações do que podemos captar com nossos sentidos. A tecnologia desenvolvida para se obter imagens de regiões do espectro fora da região do visível pode ser utilizada para conhecer mais sobre a natureza. E ainda que as belas imagens obtidas do espaço sejam coloridas com cores falsas, lembre-se de que aquelas emissões existem, e que estamos enxergando além do que a visão nos permite, cabe lembrar que ainda não dispomos de tecnologia para visualizar outros aspectos ainda mais sutis, ondas eletro magnética que estão lá, só não temos a capacidade ainda de visualizar.
Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar.
( S. JOÃO, cap. XIV, vv. 1 a 3.)
A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.
Independente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também podem referir-se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade. Conforme se ache este mais ou menos depurado e desprendido dos laços materiais, variarão ao infinito o meio em que ele se encontre, o aspecto das coisas, as sensações que experimente, as percepções que tenha. Enquanto uns não se podem afastar da esfera onde viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos;
Muito diferentes umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Nos mundos inferiores, a existência é toda material, reinam soberanas as paixões, sendo quase nula a vida moral. A medida que esta se desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual. Nos mundos intermédios, misturam-se o bem e o mal, predominando um ou outro, segundo o grau de adiantamento da maioria dos que os habitam. Embora se não possa fazer, dos diversos mundos, uma classificação absoluta, pode-se contudo, em virtude do estado em que se acham e da destinação que trazem, tomando por base os matizes mais salientes, dividi-los, de modo geral, como segue: mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana; mundos de expiação e provas, onde domina o mal; mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta; mundos ditosos, onde o bem sobrepuja o mal; mundos celestes ou divinos, habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem. A Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e provas, razão por que aí vive o homem a braços com tantas misérias.
O progresso é lei da Natureza. A essa lei todos os seres da Criação, animados e inanimados, foram submetidos pela bondade de Deus, que quer que tudo se engrandeça e prospere. A própria destruição, que aos homens parece o termo final de todas as coisas, é apenas uni meio de se chegar, pela transformação, a um estado mais perfeito, visto que tudo morre para renascer e nada sofre o aniquilamento.
Vários artigos publicados em revistas espíritas, descreveram extraterrestres e falaram sobre seus costumes, moradias, alimentação e meios de transporte e comunicação. Sobre os seres de Júpiter, por exemplo, podemos ler que “a conformação física é quase igual á nossa, mas menos densa e com um peso específico menor”. A densidade de seus corpos é tão pequena que pode ser comparada aos nossos fluidos imponderáveis, tendo o aspecto vaporoso, imaterial e luminoso, principalmente nos contornos do rosto e da cabeça. Este brilho magnético é semelhante àquele que os artistas simbolizaram na auréola dos santos. Como a matéria desses corpos é mais depurada, com a morte ela se dissipa sem passar pelo estado de decomposição pútrida. O “homem” de Júpiter é grande, maior que o terráqueo; seu desenvolvimento é rápido; e sua infância dura apenas alguns meses. A duração de sua vida equivale a cinco de nossos séculos. Quando à locomoção, é fácil e obtida pelo esforço da vontade, pois, como a densidade do corpo jupiteriano é pouco maior do que a atmosférica, ele se liberta facilmente da atração planetária. Enquanto aqui andamos, eles deslizam pela superfície com a facilidade de um pássaro no ar. Os jupiterianos comunicam-se, normalmente, por telepatia, mas também se utiliza da linguagem articulada. A Segunda visão (clarividência), têm permanentemente. O estado rotineiro deles pode ser comparado ao de um “sonâmbulo lúcido”, e é por isso que podem comunicar-se conosco com uma facilidade maior que habitantes de mundos mais grossos e materiais".
A Literatura espírita não menciona naves espaciais. Entretanto, no Livro da Gênese, item 28, menciona que os cometas tem a finalidade de transporte de espíritos através de sistemas solares.
“Astros errantes, os cometas, ainda mais do que os planetas, que conservaram a denominação etimológica, serão os guias que nos ajudarão a transpor os limites do sistema a que pertence a Terra e nos levarão às regiões longínquas da extensão sideral. Mas, antes de explorarmos os domínios celestes, com o auxílio desses viajantes do Universo, bom será demos a conhecer, tanto quanto possível, a natureza intrínseca deles e o papel que lhes cabe na economia planetária”
O desejo de voar está presente na humanidade provavelmente desde o dia em que o homem pré-histórico passou a observar o voo dos pássaros e de outros animais voadores. Ao longo da história há vários registros de tentativas mal sucedidas de voos.
Muitas pessoas acreditavam que voar fosse impossível, e que era um poder além da capacidade humana. Mesmo assim o desejo existia, e várias civilizações contavam histórias de pessoas dotadas de poderes divinos que podiam voar; ou pessoas que foram carregadas ao ar por animais voadores.
Em 1290 o monge inglês Roger Bacon escreveu que o ar, como a água, tinha algumas características de sólidos. Bacon estudou as ideias de Arquimedes e chegou à conclusão que, se as pessoas pudessem construir uma máquina que tivesse as características adequadas, o ar iria suportar a máquina assim como a água suporta um navio.
Muito provavelmente foi o artista e inventor italiano Leonardo da Vinci a primeira pessoa a se dedicar seriamente a projetar uma máquina capaz de voar carregando um ser humano. Da Vinci nunca construiu tais máquinas mas seus desenhos ficaram preservados e, posteriormente, já no século XIX e século XX um de seus desenhos - um planador - foi considerado notável. Em um estudo recente um protótipo baseado no desenho deste planador foi criado e, de fato, seria capaz de planar.
A controvérsia sobre a autoria do primeiro voo é grande. Geralmente é creditada a Alberto Santos Dumont ou aos Irmãos Wright (mais exatamente, Orville Wright). Foi o voo do 14-Bis, em Paris, o primeiro de um avião na história da aviação registrado publicado e sem artifícios externos. Especialistas argumentam sobre o uso de trilhos e catapultas nas operações de decolagem das aeronaves dos irmãos Wright, e sobre o voo do 14-Bis em Paris testemunhado pelo público e autoridades da aviação.
Os irmãos Wright não fizeram voos públicos, buscando realizar seus voos sozinhos ou com a presença de poucas testemunhas - embora tenham tentado realizar demonstrações para as forças armadas dos Estados Unidos, da França, do Reino Unido e da Alemanha, sem sucesso, buscando evitar o "roubo de informações" por parte de outros aviadores, e em busca de aperfeiçoar a aeronave o suficiente para obter a patente de seu avião (ironicamente, Santos Dumont colocava todas as suas invenções no domínio público).
Infortunadamente, Santos Dumont é pouco conhecido na maior parte do mundo. No Brasil ele é chamado de O Pai da Aviação, sendo considerado herói nacional brasileiro. Porém, muitos criticam este título, mesmo àqueles que suportam Santos Dumont ou os Irmãos Wright, como sendo os primeiros voos de um avião. Tais críticos alegam que outros aviadores anteriores a estes fizeram suas contribuições à aviação, e que este título não se emprega corretamente a nenhum aviador em particular, incluindo os Irmãos Wright ou Santos Dumont.
Baseado na historia da aviação o primeiro voo aconteceu a partir de 1908, quase um século depois dos estudos publicados por Kardec. Seria muito difícil Kardec mencionar na época sobre aviões ou qualquer coisa que lembre naves extraterrestres, não era seu foco principal e seria também um assunto bem polemico.
No dia seguinte, o relato de Arnold foi publicado em um pequeno jornal local. Mas o piloto não foi bem compreendido. Ao redigir a curiosa notícia, o jornalista se confundiu e escreveu que os objetos tinham forma de disco. Não houve tempo para que o erro fosse corrigido. Poucas horas depois, centenas de jornais dos Estados Unidos reproduziram a história, e a maioria lançou mão da expressão recém-criada: flying saucer. Traduzido literalmente, o termo significa “pires voador”. No Brasil, viraria “disco”.
O caso Arnold provocou grande discussão. Vivia-se o início da Guerra Fria, tensão mundial que opôs os blocos comunista e capitalista. Muitas pessoas imaginaram, inclusive o próprio piloto, que os inusitados objetos poderiam ser artefatos militares secretos fabricados pelos Estados Unidos ou pela União Soviética. Apenas três meses antes, o presidente americano, Harry Truman (1884-1972), havia feito um duro discurso em que defendia uma política de contenção da expansão soviética na Europa. Além disso, vários países estavam em plena concorrência para bater o recorde de velocidade dos aviões.
OVNI é o acrónimo de objeto voador não identificado, também conhecido por UFO(unidentified flying object, em inglês). O termo foi criado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos que indica quaisquer objetos voadores ainda não identificados. Aeronaves clandestinas ou aeronaves usadas em espionagem, possíveis ataques de supostos inimigos com mísseis também são tratados como OVNIs. Um OVNI não é necessariamente um disco voador, já que entre os significados do seu termo original e literal inclui qualquer objecto voador ou fenômeno não identificados, detectados visualmente ou por radares, cuja natureza não é conhecida de imediato.
Muitos casos ainda carecem de explicação científica: o da JAL (Japan Airlines), em que durante o vôo 1628 Paris–Tóquio em 1986 foram avistadas luzes seguidas do aparecimento súbito de duas possíveis naves espaciais quando a aeronave sobrevoava o Alasca; o de 2000, no Chile, quando três helicópteros militares voavam em plena luz do dia e seus tripulantes observaram um objeto pousado no solo que subiu repentinamente até à altura dos aparelhos, colocando-se à sua frente, quase em rota de colisão; ou ainda em Varginha, no Brasil, em 1996, quando várias testemunhas declararam ter avistado não só um objeto voador não identificado, mas também os seus tripulantes.
Nos anais de Tutmés III, cerca de 1504 a 1450, antes de Cristo, escribas viram no céu círculos de fogo que, em seguida, subiram mais alto e dirigiram-se para o sul. Em 163 AC, em Concius, um homem foi queimado por um raio que veio de um espelho no céu.
No ano de 776, os franceses, dentro do castelo de Sigibut, estavam sitiados pelos saxões. No entanto, foram salvos quando surgiram sobre a igreja da fortaleza dois escudos vermelhos no céu. E assim os saxões fugiram. No ano de 1200, também foi vista uma cruz no céu sobre Jerusalém. Em 312 DC, surgiu uma cruz no céu quando o imperador Constantino aceitou o Cristianismo, no Império Romano. Em 1954, uma patrulha de discos voadores sobrevoa Roma, fazendo evoluções e ao final, forma uma cruz sobre a basílica de São Pedro, no dia do aniversário da revolução Comunista.
Temos milhares de contatos descritos na história universal e a maioria deles foi interpretada como sinal divino:
"608 AC - É a segunda vez que me foi dirigida a palavra do senhor a qual dizia: Que vês tu? E respondi: Vejo panela a ferver que vem da banda do Aquilão." (Jeremias-1.13)
"Levantei de novo os olhos e eis que havia rolo que voava, o qual tinha 200 côvados de comprimento e 10 côvados de largura." (Zacarias - Liv. 1 - 5.1.-2.)
"Parou, pois, o sol no meio do céu e não se apressou a por-se durante o espaço de um dia." (Livro de Josué)
15/04/1950 - Em Casalicchio, na Itália, milhares de espectadores dizem ter observado uma nuvem que se abriu e em cujo centro havia uma estrela de brilho opaco e, respectivamente, um sol girando e brilhando em todas as cores.
30/10/1950 - Segundo relato expresso do Cardeal Todeschini, por várias vezes o Papa Pio XII viu nos jardins do Vaticano o sol girando, semelhante ao milagre do sol de Fátima.
13/10/1917 - Em Fátima, Portugal, 70.000 pessoas presenciaram o milagre do sol. Estava chovendo, quando o sol apareceu através das nuvens. Parecia um disco achatado, com um contorno nitidamente definido. Tinha o brilho mutante e, de repente, começou a fazer manobras e a rodar com crescente velocidade. Começou a cair e logo aquilo, avermelhando-se, manobrou e desapareceu nas nuvens.
Se raciocinarmos, poderemos ver que todos esses avistamentos, tidos como sol, nada mais são do que OVNIS. Como o sol poderia deslocar-se, aproximando da Terra? Todo o sistema solar seria destruído. E ainda mais em Fátima, como esse astro poderia caber entre as nuvens e o solo do nosso planeta se ele tem 1.300.000 vezes o diâmetro da Terra.
É interessante destacar que esses avistamentos de OVNIs sempre se fizeram presentes em guerras. Será que eles tem até o interesse de interferir em nossa história, mudando o curso de uma batalha?
E, nossos antepassados, em contatos com seres de outros planetas, interpretaram isso como aparições de anjos, santos e até o próprio Deus.
A Bíblia Sagrada nos diz: " Entrementes os homens haviam se multiplicado na terra e lhes tinham nascido filhas. Os filhos de Deus vendo a beleza das filhas dos homens tomaram por esposas aquelas que mais lhe agradaram." (Gênesis)
"E havia naquele tempo gigantes sobre a terra e os houve também depois que os filhos de Deus se uniram às filhas dos homens e destas nasceram filhos; são estes os heróis famosos desde o tempo antigo." (Gênesis)
Os livros sagrados de Dzyan contam-nos que os primeiros homens na Terra eram filhos dos homens celestes ou Pitris e que os "Reis da Luz" ocupavam "tronos Celestes".
O Nihongi, Japão, descreve-nos seres divinos que desceram do céu, em "barcos celestiais", e se uniram às filhas dos homens. E também nos falam de uma "ponte celestial ou flutuante" entre o céu e a terra.
Zeus, Mercúrio e outros deuses gregos desciam do Olimpo para amarem as lindas mulheres da Grécia.
O Bundhasvamin Brihat Katha Shlokasanigraha, um antigo romance do Nepal, narra contos de seres divinos descendo do céu e seduzindo as mulheres e guerreando em seus "carros voadores".
Na Índia, o Rig Veda os conta histórias sobre "seres celestiais" que desciam à Terra para amar ou fazer guerra. O mesmo encontramos no Ramaiana, também da Índia, pois nos fala de histórias de seres do espaço com mulheres de nosso planeta.
Em muitas civilizações antigas, as virgens eram sempre destinadas aos deuses. Na Babilônia, segundo alguns autores, os Zigurats, altas torres, eram reservados aos deuses, para seus encontros com as virgens a eles destinadas. Na Grécia antiga, era costume de muitas outras mães solteiras dizerem que seus filhos tinham origem divina. Os Súcubos e íncubos na idade média apavoravam muitas mulheres e homens com suas seduções.
Hamurabi, na Babilônia, recebeu suas famosas leis de seu Deus Sámas, numa montanha. Minos, fundador de Cnossos, recebeu as leis cretenses, também de um Deus, num monte sagrado. Em 550 AC, Zoroastro, numa caverna que foi banhada em fogo (luz), teve seu contato com Ahura Mazda (Dono da Luz) e fundou o Zoroastrismo.
Em 610 DC, Maomé visionou o anjo de Alá que lhe mostrou uma tabuinha de ouro, em montanhas próximas à Meca, daí criando o Islamismo.
Por volta de 1.500 AC, no cume do Himalaia, Manu sobreviveu ao dilúvio e visionou Brama.
Em cerca de 1800, nos Estados Unidos, Joseph Smith visionou o anjo Moroni que surgiu em seu quarto, envolto numa luminosidade. E depois ele o viu subir num poço de luz (elevador?). Posteriormente, em outros contatos, fora lhe indicado um local aonde se encontraram as tabuinhas de ouro que lhe deram noções para criar a religião Mórmon.
Fato semelhante aconteceu com o Papa São Gregório, em 589 DC, cognominado o Grande, em Roma, quando ele escondeu-se numa caverna e foi descoberto por um clarão. E ali ele viu anjos subindo e descendo por um espectro. Na realidade, ele viu uma nave com seu sistema de propulsão ligado e seus tripulantes entrando e saindo.
Hoje conhecemos vários casos em que a nave, pousada ou próxima ao solo, projetava uma "coluna de luz", e os tripulantes foram vistos, entrando nesta coluna e eram "sugados" para dentro da nave, ou descendo através dela. Um tipo de elevador?
Ezequiel teve um contato onde ele descreve o seguinte:
"Eis que um vento de tempestade vindo do norte e uma grande e espessa nuvem com fulgurações de um fogo todo resplandecente; E ela encerrava uma espécie metal brilhante, que estava completamente inflamado. Tinham também a semelhança de quatro seres vivos e eis qual era o seu aspecto: Pareciam-se homens. Cada um possuía quatro faces e quatro asas. As suas pernas, bem verticais, tinham cascos de bovinos e cintilavam como bronze polido (…) E tais eram seus rostos. As suas asas estavam desdobradas, duas unindo-se em cima e duas cobrindo-lhes o corpo. Cada um andava em frente; Aonde o espírito lhes ordenava que fossem, elas iam; Não se viravam ao caminhar. E quando a estas criaturas vivas, dir-se-ia serem carvões em brasa ardendo como tochas e isso circulava entre os viventes, em fogo deslumbrante, e do fogo saíam clarões. E as criaturas vivas corriam em todos os sentidos, qual a faca. Eu olhava para os viventes e eis, no solo, uma roda junto deles, sobre as suas quatro faces. O aspecto das rodas e sua matéria eram como tarxixe e todas as quatro eram parecidas; O seu aspecto e a sua estrutura eram como uma roda enganchada numa (outra) roda. (...)
Quando as criaturas vivas andavam, as rodas giravam também, ao lado delas, e quando as criaturas vivas se elevaram da terra, as rodas elevaram-se também. Para onde o espírito as impelia, elas iam, o espírito empurrando-as e as rodas elevando-se com elas; E quando se elevavam da terra, as rodas elevavam-se igualmente, porque o espírito de cada vivente estava nas rodas. Por sobre a cabeça das criaturas vivas havia como que um firmamento semelhante a um cristal cintilante, estendido por cima de suas cabeças.
E sob o firmamento erguiam-se suas asas uma contra a outra e cada qual tinha duas que lhe cobriam o corpo. E ouvi as suas asas ressoarem quando andavam, qual o ruído das grandes águas, qual o trovão do Todo Poderoso, qual o túmulo de um exército; Quando paravam, deixavam pender as asas e ouvia-se um ruído, que partia do firmamento estendido por sobre suas cabeças. Por sobre o firmamento, que estava por cima de suas cabeças via-se como que uma pedra de safira, assemelhando-se a um trono; E sobre essa semelhança de trono parecia surgir um semblante de homem. No interior e por fora, vi como que metal brilhante, com aspecto de fogo, resplandecendo tudo ao redor."
A narração de Ezequiel, mostra que ele teve um contato com uma nave. Ele fala claramente nas suas luzes, seu sistema de propulsão, cúpula ou grandes janelas transparentes e a tripulação dentro da nave. É claro, isso numa linguagem como ele podia conceber naquela época, já que até um simples automóvel seria para Ezequiel uma aparição divina, ainda mais um OVNI. Ele também fala do ruído dos motores da nave, nas escotilhas da mesma e quando cita asas ele claramente nos mostra que o engenho podia voar. Não há duvida que Ezequiel teve seu contato com um engenho oriundo de outros planetas.
Os Celtas tinham Balder, filho de Odin, e sua mansão denominada largamente Brilhante. Os germânicos, Thor e seu martelo encantado e as Valquírias, cavaleiras mágicas que desciam de Asgard (céu). Na Índia o Rig Veda nos fala de Dyas-Pitar, Indra com seu carro aéreo, com corcéis de crina de ouro e pele brilhante, os Maruts em seus carros dourados e Vayu com sua carruagem brilhante puxada por cavalos rubros como o sol. Vishnu, Puxam e Surya, juntamente com os Asvins que voavam em carros fulvos brilhantes e flutuavam por sobre o oceano, eram outros deuses indianos.
No Ramaiana, temos as aventuras de Rama na busca de Sita, sua esposa, em seu carro aéreo e dotado de armas mortíferas. No Mahabarata temos relatos de guerras espaciais com armas que só a ficção científica atual nos pode descrever. Os egípcios acreditavam que o faraó era um ser divino e Manetho, Sacerdote de On, no Aegyptica, diz que os primeiros reis eram deuses. O Shan-hai-ching nos fala de uma raça humana dotada de asas, chamadas Miao que por volta de 2.400 AC perdeu a capacidade de voar, depois de se desvair com o Senhor do Alto, foi exilada.
Os índios Hopis, dos Estados Unidos, acreditavam que seus ancestrais vieram de outros planetas, Os Navajos e Sunis, também dos Estados Unidos, veneravam deuses louros e acreditavam em outros mundos no cosmo. O "Thunderbird" (Pássaro Trovejante) é uma lenda entre muitas tribos da América do Norte.
Os Noothaus falam da visita de um deus que veio numa "canoa de cobre", e os Pawnees, em um ser que brilhava com estranhas radiações. Quetzalcoaltl fez maravilhas no México e os Maias os chamavam de Kukulkan, os quichuas da Quatemala, de Gucumatz e no Peru foi conhecido como Viracocha, na Colômbia como Bochica e os Polinésios, de Wakee. Os índios Machiguengas do Peru falam no "povo de céu" que veio por uma "estrada brilhante".
O Livro dos Mortos, do antigo Egito, nos fala em "legiões no céu", "espíritos da luz" e "seres brilhantes". Pandoro escreveu, em 400 AC, sobre os Egregori (guardas-anjos) que desceram à Terra no ano cósmico 1.000. Osíris, Isis e Hórus eram representados como disco solar, como também eram comuns os barcos solares egípcios.
Na América do Sul existem centenas de lendas que nos falam de seres que desceram do céu e viveram entre os índios. No Brasil, temos o Bacororo e Baitagogo, dos índios Bororós. Os Kadweus, do Mato Grosso, falavam de Karana. Os Caiuás tinham o Baira, porém o Guaricana era um ser sagrado que vinham curar os enfermos. Jupari foi um dos deuses indígenas brasileiro mais cultuados. Mas, quando o homem branco chegou, para catequizá-los, transformaram-no em um "espírito do mal". Os índios diziam que Jupari era filho de Ceuci, nome que davam as Plêiades.
Sumé também foi outro deus civilizador das tribos brasileiras e diziam que sua morada sagrada era Itaoaoca. O Dr. João Américo Peret colheu entre os índios a lenda de Bebgororoti, Era um ser que vestia o Bo (traje) e levava à mão a Kob (arma). Viveu entre os índios e quando foi embora, na serra de Punkato-Ti, ouviu-se um grande estrondo e Bebgororoti desapareceu nos ares, envolto em fumaça, chama e trovão. E o mais interessante é que quando os índios relembram Bebgororoti, fazem uma roupa que se assemelha a dos astronautas atuais em suas festividades.
Além da presença marcante de deuses físicos em toda a história da humanidade, os OVNIs também foram denominados de aves, répteis e animais voadores, principalmente pelos indígenas. Tivemos Boitat , Mbai-Tat (cousa de fogo), Mboi-Guaçú (cobra grande), Nhandutat (passaro de fogo - "Thunderbird"), Carbúnculo (lagarto de fogo). Tudo isso no folclore brasileiro. Já os civilizadores os situaram no campo sobrenatural e criaram Mãe do Ouro, fantasmas, luzes fantasmas, Fogo Corredor, Curacanga, Mulher de branco, Alamoa, João Galáfuz e dezenas de outros mitos, por todo o território brasileiro. No início do século, criou-se uma denominação interessante para os OVNIs, a do Carro Fantasma. Um veículo que assombrou muita gente nas estradas intermunicipais.
Na história universal, encontramos milhares de relatos que nos falam sobre os OVNIs no correr dos milênios. No entanto, apesar de se fazerem presentes na história de todos, muitos não creem na sua existência.
Fontes:
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
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